Centro Municipal de Especialidades de Japeri realiza palestra de Diabetes

O encontro é para compartilhar conhecimentos e promover o autocuidado

A mãe do pequeno, Pedro Barbosa, de oito anos, não imaginava o que iria viver dias antes da data em que as crianças mais consomem doces, a Páscoa. Rosana de Almeida, moradora da região do centro de Japeri, já tinha reservado uma cesta de chocolates para presentear o filho. Só que a criança, passou mal e ao ser levada ao hospital, recebeu o diagnóstico de diabetes, precisando ser internada.

Há cinco meses, a família vem aprendendo a lidar com a doença. Essa é mais uma história relatada na palestra de Diabetes que acontece mensalmente no Centro Municipal de Especialidades de Japeri (Cemes), um programa da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

A ação faz parte das iniciativas da Atenção Básica para orientar os pacientes no intuito de prevenir riscos, agravos e doenças decorrentes do diabetes.

O grupo, que reúne cerca de 15 pessoas por encontro, realiza as orientações sobre como usar a insulina, o armazenamento, alimentação do paciente diabético e as outras dúvidas dessa doença que a enfermeira, Débora Fernandes, define como silenciosa.

“Aqui, realizamos as palestras dentro dos temas que definimos juntos. Nosso grupo tem cerca de 32 pacientes atuantes, inclusive na divulgação das informações e do nosso serviço”, disse a enfermeira que ressalta que o trabalho é conjunto com a equipe médica da unidade.

Para o morador, Marcio André, (49), que vem aprendendo a viver com a doença, o grupo representa acolhimento e informação. Ele chega em casa e repassa as informações para a esposa, porque toda a família acaba ficando vigilante. “Numa casa onde todos comiam pizza no final de semana, eu tive que me reeducar e não deixar a doença afetar momentos importantes que tenho com minha família”, disse.

Quando o assunto foi exercício físico, quem deu a dica foi o pequeno Pedro. “Um dia, cheguei da escola e ao verificar estava com 320 de glicemia, peguei minha bicicleta e fui pedalar, retornei com 116. Já aprendi que o exercício físico me ajuda muito”, explicou.

A enfermeira, Vanise da Silva, destaca que desta forma as informações vão sendo passadas a cada paciente e trocadas também entre eles. “O objetivo é que tenham a compreensão da doença e possam ter qualidade de vida”, relata.

Fotos: PMJ

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked*