Exposição Olho d’água fica em Japeri até o domingo (18)

Mostra é gratuita e traz dicas valiosas em prol da preservação dos recursos hídricos

A Praça Leny Ferreira, em Japeri, ficou mais atrativa nesta quinta-feira (15) com a chegada da exposição Olho d’água, da Águas do Rio. Os alunos da Rede Municipal de Ensino foram os primeiros a conferir todas as novidades do Tech-Truck interativo. Divididas entre manhã e tarde, 14 Escolas Municipais visitaram a exposição nos dias 15 e 16 de setembro. O projeto é uma parceria com as secretarias municipais do Ambiente e de Educação e percorre os municípios da Baixada Fluminense levando conhecimento sobre o ciclo da água. A mostra ficará disponível entre os dias 15 e 18 de setembro.

Foto: Lucas Alexandre.

Nem mesmo o tempo chuvoso impediu a animação e a curiosidade dos estudantes. Eles ouviram atentamente a explicação dos monitores, fizeram perguntas, participaram de jogos interativos e ao mesmo tempo aprenderam sobre o ciclo da água e a importância da preservação do Meio Ambiente. A experiência totalmente lúdica vai estar disponível para todos os moradores a partir do próximo fim de semana.

Nos dias 15 e 16, as visitas são restritas às turmas da Rede Municipal de Ensino. Mas aos fins de semana, as atrações são abertas a toda à população, das 8h às 18h. Às 18h30 eles poderão prestigiar uma exibição cinematográfica que vai contar sobre a importância da água para a vida humana e os seres vivos. A iniciativa foi viabilizada via Lei de Incentivo à Cultura e tem patrocínio cultural do Grupo Aegea.

Na quinta-feira, participaram os alunos das Escolas Municipais Amaralina, Celita Rodrigues, CIEP 401, João XXIII, Aristides Arruda, Pedra Lisa e Etiene. Já na sexta-feira participaram as Escolas Municipais Ary Schiavo, Dário Lins, Regina Célia, Darcílio Ayres, Frei Maurício, Santa Inês e Santa Terezinha. Na ocasião, os alunos receberam dicas de como modificar hábitos diários que prejudicam o ecossistema. Segundo a monitora, Bruna Nunes, o projeto é itinerante e roda o Brasil levando educação ambiental e abordando de maneira interativa assuntos de extrema necessidade como: A divisão da água no mundo e o papel do ser humano de cuidar dos recursos hídricos. Os recursos tecnológicos e modernos que são usados nas exposições aproximam o público do tema. “É muito gratificante ver os olhinhos, não só das crianças, mas também dos idosos, quando falamos da preservação. Este é um projeto rico em todas as áreas e vale para toda família”, contou a monitora.

Os instrutores apresentaram a maquete “A água ao longo da história”, feita pela artista de Ciência Prima. A obra consiste em uma instalação com réplicas interativas que contam a relação do homem com a água e como surgiu a energia elétrica em um passeio que vai desde a antiguidade até os moldes atuais.

A tecnologia também está presente nos óculos de realidade virtual que exibiam um filme em 3D no Cine Box. A novidade foi apresentada pelo produtor local Gabriel Costa. Ele contou que os visitantes são imersos em um passeio virtual, em uma canoa, que é guiada pelo personagem Muiraquitã, símbolo da cultura indígena e lá aprendem a origem e os estágios do ciclo da água. “É gratificante poder levar conhecimento às pessoas e mostrá-las que a continuação do nosso Planeta Terra depende da colaboração de cada um”, expressou o produtor.

Uma experiência incrível para o aluno Bryan Miguel, nove anos, da turma do quarto ano da E.M Amaralina. “Eu não sabia que podia acabar a água do planeta, porque o oceano é maior que tudo. Mas hoje aprendi que se não poupar hoje outras pessoas ficarão sem amanhã”, explicou Bryan.

Em companhia dele estava sua professora do ensino fundamental, Josiane Araújo, responsável pela turma do quinto e sexto ano. Ela considera a experiência de extrema relevância para os alunos, uma vez que eles estão começando a aprender sobre ciência na escola e ficam curiosos sobre a formação do mundo. “Fico feliz quando eles tiram dúvidas e ficam empolgados com a explicação. A aula prática funciona de maneira eficaz e traz reflexões que eles podem levar para o restante da família”, conta a professora.

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